História

HISTÓRIA & Campeões

  • 1976 - Início da Liga Nacional

    1976 - Feminino: Fluminense (RJ) / Masculino: Botafogo (RJ)
    1978 - Feminino: Flamengo (RJ) / Masculino: Paulistano (SP)

  • Anos 80

    1980 - Feminino: Flamengo (RJ) / Masculino: Pirelli (SP)
    1981 - Feminino: Fluminense (RJ) / Masculino: Atlântica/Boavista (RJ)
    1982 - Feminino: Paulistano (SP) / Masculino: Pirelli (SP)
    1983 - Feminino: Supergasbras (RJ) / Masculino: Pirelli (SP)
    1984 - Feminino: Atlântica (RJ) / Masculino: Minas (MG)
    1985 - Feminino: Flamengo (RJ) / Masculino: Minas Tênis Clube (MG)
    1986 - Feminino: Supergasbras (RJ) / Masculino: Fiat/Minas (MG)
    1987 - Feminino: Lufkin (RJ) / Masculino: Banespa (SP)
    1988/89 - Feminino: Sadia (SP) / Masculino: Pirelli (SP)

  • Anos 90

    1989/90 - Feminino: Sadia (SP) / Masculino: Banespa (SP)
    1990/91 - Feminino: Sadia (SP) / Masculino: Banespa (SP)
    1991/92 - Feminino: Colgate/São Caetano (SP) / Masculino: Banespa/São Paulo (SP)
    1992/93 - Feminino: L’Aqua/Minas (MG) / Masculino: Suzano/Hoechst (SP)
    1993/94 - Feminino: L’Aqua/Minas (MG) / Masculino: Suzano/Hoechst (SP)

  • 1994 - Início da SuperLIga

    Depois de seis edições da Liga Nacional, entrou em cena a primeira Superliga. No total, 22 times disputaram o troféu: 12 no masculino e 10 no feminino. Entre as mulheres, o título ficou com o Leite Moça, de Sorocaba (SP). A equipe, que contava com Ana Moser, Ana Paula e Fernanda Venturini, derrotou o BCN (SP) por 3 jogos a 0 na final. Entre os homens, a vitória foi da Frangosul/Ginástica, de Novo Hamburgo (RS). O time gaúcho, liderado pelo campeão olímpico Carlão, venceu os três jogos contra a Nossa Caixa/Suzano (SP).

  • 1995 - Nova força no masculino

    O Leite Moça (SP) conquistou o bicampeonato no feminino ao derrotar, novamente, o BCN por 3 jogos a 0. Já no masculino foi a vez da recém-formada equipe Olympikus/Telesp (SP), comandada pelo técnico Bebeto de Freitas e liderada pelo levantador Maurício e o atacante Marcelo Negrão. O time paulista venceu na decisão o Papel Report/Suzano por 3 jogos a 1.

  • 1996 - A vez de Suzano

    O Papel Report/Suzano (SP) faturou seu primeiro título da Superliga masculina ao derrotar, na final, o Banespa (SP) comandado pelo técnico José Roberto Guimarães. Já no feminino, o Leites Nestlé (antigo Leite Moça) conquistou o tricampeonato. No feminino, o Leites Nestlé venceu por 3 jogos a 0 o Mizuno/Uniban (SP), de Ana Moser e Fofão.

  • 1997 - Surge o Rexona

    Estreante, o Rexona, então com sede no Paraná, conquistou seu primeiro título. O time comandado por Bernardinho venceu na final o Leites Nestlé, que buscava o tetracampeonato: 3 jogos a 1. No masculino, a Ulbra/Diadora (RS) superou a favorito Olympikus (RJ) no quinto jogo, após uma grande atuação do atacante Gilson.)

  • 1998 - O Bi da Ulbra

    A Ulbra/Pepsi (RS) conquistou o título da Superliga masculina ao superar o Papel Report/Nipomed de Suzano (SP) por 3 jogos a 1. No feminino, o Uniban/São Bernardo (SP) adiou o bicampeonato do Rexona (PR). O time paulista venceu dois jogos em Curitiba e conquistou seu primeiro título.

  • 1999 - Ascensão do Minas

    Na temporada 99/00, o Telemig Celular/Minas (MG) começou seu caminho rumo à hegemonia, que durou três temporadas. Na final, fora de casa, a equipe mineira levou a melhor sobre a Unisul (SC). No feminino, mais uma vez, o Rexona chegou à terceira decisão consecutiva. O time paranaense conquistou o segundo título ao derrotar o MRV/Minas (MG).

  • 2000 - Clássico Carioca

    O confronto entre Flamengo (RJ) e Vasco (RJ) chegou à Superliga. A equipe rubro-negra conquistou o título na quarta partida da série final, no Maracanãzinho lotado. No masculino, o Telemig Celular/Minas (MG) faturou o bicampeonato ao vencer a Ulbra (RS) na decisão, em pleno Gigantinho, em Porto Alegre (RS).

  • 2001 - Minas em festa

    Minas Gerais dominou a Superliga 01/02. No masculino, festa para o tricampeonato do Telemig Celular/Minas, que bateu o Banespa (SP), de Giovane, Rodrigão e Escadinha, em uma melhor de três partidas. No feminino, as meninas do MRV/Minas faturaram o título inédito ao vencer o BCN/Osasco (SP).

  • 2002 - Troco do BCN/OSASCO

    O BCN/Osasco (SP) deu o troco no MRV/Minas (MG), vencendo por 3 jogos a 0 na final. Já o público do masculino acompanhou na decisão um duelo entre universidades do Sul: a Ulbra (RS), contando com a revelação Roberto Minuzzi, venceu a Unisul (SC) também por 3 partidas a 0.

  • 2003 - UNISUL DÁ O TROCO

    A Unisul (SC) derrotou a Ulbra/São Paulo (RS) por 3 jogos a 0 e sem perder nenhum set na série decisiva. No feminino, o BCN mudou de nome para Finasa/Osasco (SP) e conquistou o bicampeonato. A equipe paulista enfrentou o MRV/Minas (MG) na final e fez 3 jogos a 1.

  • 2004 - DESPEDIDA DE NALBERT

    Campeão olímpico, o ponta Nalbert se despediu das quadras em grande estilo: ajudou o Banespa/Mastercard (SP) a conquistar o título contra o Telemig Celular/Minas (MG), no quinto jogo, em pleno Mineirinho. No feminino, o Finasa/Osasco garantiu o tricampeonato ao derrotar o Rexona-Ades, que acabara de se mudar para o Rio de Janeiro.

  • 2005 - O Adeus de Venturini

    O 11º título brasileiro, ao lado do marido, o técnico Bernardinho, e o prêmio de melhor levantadora da Superliga. A despedida de Fernanda Venturini da competição não poderia ter sido melhor. O Rexona-Ades (RJ) venceu o Finasa/Osasco (SP) na final por 3 jogos a 2. No masculino, a estreante Cimed (SC), que se classificou para a Superliga ao conquistar o título da Liga Nacional, derrotou o Telemig Celular/Minas (MG).

  • 2006 - Os Primeiros Tetracampeões

    Foram conhecidos os primeiros tetracampeões da história da Superliga. No feminino, o Rexona-Ades (RJ). No masculino, o Telemig Celular/Minas (MG). Pelo terceiro ano consecutivo, Rexona-Ades e Finasa/Osasco (SP) ficaram frente a frente. O título ficou com a equipe carioca e só foi decidida no quinto jogo e no quinto set, no ginásio do Caio Martins, em Niterói (RJ).

    Entre os homens, Telemig Celular/Minas e Cimed (SC) chegaram à decisão. Os mineiros saíram na frente no playoff final e abriram 2 jogos a 0, mas o título foi decidido apenas no quarto jogo. No ginásio Divino Braga, em Betim (MG), o Telemig Celular/Minas fez a alegria da torcida e venceu a última partida por 3 sets a 0.

  • 2007/08 – REXONA-ADES É PENTA E CIMED, BI

    Pela quarta vez consecutiva, Finasa/Osasco (SP) e Rexona-Ades (PR) decidiram o título, mas pela primeira vez em uma partida única. No ginásio do Maracanãzinho, o time carioca conquistou sua quinta medalha de ouro.

    No masculino, na decisão do título, Telemig Celular/Minas e Cimed fizeram a terceira final consecutiva da Superliga, e o título ficou com o time catarinense pela segunda vez, em sua terceira participação na competição.

  • 2008/09 – 15 ANOS DE SUPERLIGA

    A Superliga chegou à 15 edição, com 29 medalhas olímpicas em ação – 18 de ouro, sete de prata e quatro de bronze. Além disso a temporada contou com a repatriação de 43 atletas – um recorde. 

    Na briga pelo título no Maracanãzinho, Finasa/Osasco e Rexona-Ades ficaram frente a frente ela quinta vez consecutiva. De virada, o Rexona-Ades conquistou o sexto título. No masculino, Cimed/Brasil Telecom e Vivo/Minas voltaram a se encontrar na disputa pelo título da Superliga pela quarta vez. Na decisão, o time de Florianópolis venceu por 3 sets a 0 conquistando o tricampeonato.

  • 2009/10 – NOVOS RECORDES NA SUPERLIGA

    A 16ª edição da Superliga estabeleceu o recorde de equipes participantes. Ao todo, 30 times disputaram competição: 17 no masculino e 13 no feminino. Aos 31 anos, o oposto Lorena, do Bonsucesso/Montes Claros (MG), foi o maior pontuador da temporada, com 699 pontos. 

    Na quinta final seguida, a Cimed/Malwee (SC) sagrou-se tetracampeã da Superliga masculina. A equipe catarinense venceu o Bonsucesso/Montes Claros na decisão em sets diretos e, com o resultado, igualou o recorde de conquistas do Vivo/Minas (MG). No feminino, pela sexta vez consecutiva, Rexona-Ades/Rio de Janeiro (RJ) e Finasa/Osasco (SP) fizeram uma final. O time carioca ficou com o título pela sexta vez ao vencer a decisão no tie-break.

  • 2010/11 – UM NOVO CAMPEÃO

    Na sua segunda participação na Superliga, o Sesi-SP, liderado pelo bicampeão olímpico Giovane, sagrou-se campeão brasileiro ao derrotar o Sada Cruzeiro (MG) em quatro sets. Na feminina, pela sétima vez, a equipe da Unilever, ficou com a medalha de ouro. Em mais uma decisão contra o Sollys/Osasco, o time do técnico Bernardinho venceu por 3 sets a 0. As duas finais aconteceram no ginásio do Mineirinho, em Belo Horizonte (MG). 

    No masculino, o oposto Wallace Martins, que jogou por muitos anos na Argentina, foi o maior pontuador da competição, com 573 pontos. No feminino, a oposta Sheilla terminou o campeonato como a maior pontuadora, com 494 pontos.

  • 2011/12 – UM NOVO FINAL

    A Superliga chegou à maioridade na temporada 11/12. A 18ª edição da principal competição de clubes do Brasil foi marcada pelo retorno de duas craques do voleibol brasileiro. Aos 41 anos, a levantadora Fernanda Venturini voltou à quadra para defender a Unilever. Enquanto isso, a campeã olímpica Walewska foi repatriada. Após sete temporadas no exterior, a central defendeu as cores do Vôlei Futuro, de Araçatuba (SP).

    Entre as mulheres, o Sollys/Nestlé se vingou da derrota no ano anterior e superou a Unilever (RJ), no ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, por 3 sets a 0. A levantadora Fabíola e a oposto americana Destinee Hooker foram os destaques da decisão. Na competição masculina, o Sada Cruzeiro (MG), vice-campeão da edição anterior, desta vez não deixou escapar o título e superou, de virada, o Vôlei Futuro (SP) por 3 sets a 1.

  • 2012/13 – UNILEVER É OCTACAMPEÃ E RJX VENCE PELA PRIMEIRA VEZ

    Na 19ª edição da Superliga Feminina, a final entre Unilever (RJ) e Sollys/Nestlé (SP) se repetiu. Desta vez, diferentemente da temporada passada, o time carioca saiu com o título, conquistando assim o octacampeonato da competição. A Unilever fez 3 sets a 2 na decisão e garantiu o lugar mais alto do pódio. Os destaques foram a veterana Fofão a ponteira Natália, que vinha de recuperação de duas cirurgias na canela.

    Na competição masculina, tivemos um campeão inédito. O RJX (RJ), em sua segunda participação, chegou à final contra o atual campeão Sada Cruzeiro (MG). O time carioca virou o placar e levou o caneco, vencendo por 3 sets a 1. O grande destaque da partida foi o ponteiro Thiago Alves, recebendo o Troféu VivaVôlei.

  • 2013/14 – UNILEVER CONQUISTA NOVO TÍTULO E SADA CRUZEIRO É BICAMPEÃO

    A Unilever (RJ) assegurou o nono título da Superliga ao vencer a principal competição do calendário nacional na temporada 13/14. O time dirigido pelo técnico Bernardinho enfrentou o Sesi-SP na grande final e venceu por 3 sets a 1, no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro (RJ). O troféu foi levantado pela capitã Fofão, eleita a melhor jogadora da decisão.

    No masculino, a final aconteceu entre Sada Cruzeiro (MG) e Sesi-SP e o título ficou com o time mineiro, que jogou em casa, no ginásio do Mineirinho, em Belo Horizonte (MG). A equipe comandada pelo técnico Marcelo Mendez assegurou o segundo título de Superliga e teve brilhante atuação na final, especialmente do levantador William Arjona, considerado o melhor jogador em quadra.

  • 2014/15 – RESULTADOS REPETIDOS

    Apenas com a troca do nome de Unilever (RJ) para Rexona-Ades, o time carioca mais uma vez subiu ao degrau mais alto do pódio na Superliga. Na Arena da Barra, diante de seus torcedores, a equipe dirigida pelo técnico Bernardinho bateu o Molico/Nestlé (SP) e foi campeã no dia da aposentadoria definitiva da levantadora Fofão. 

    No masculino, o Sada Cruzeiro (MG) repetiu o feito e, assim como na temporada anterior, jogou em casa, no Mineirinho, em Belo Horizonte (MG), e levou a melhor sobre o Sesi-SP. Também com o apoio da torcida mineira, a equipe do técnico Marcelo Mendez brilhou e comemorou o título.

  • 2015/16 – FINAIS INÉDITAS, MESMOS CAMPEÕES

    As finais da edição 15/16 da Superliga em ambos os naipes tiveram como palco o ginásio Nilson Nélson, em Brasília (DF). Além de compartilhar o local, os enredos das duas decisões foram bem parecidos: de um lado um time já acostumado com finais e do outro um estreante na briga pelo título. 

    No torneio feminino, o Dentil/Praia Clube (MG), capitaneado pela central Walewska, fez jogo parelho, mas não resistiu ao Rexona-AdeS (RJ), que fazia a décima segunda final consecutiva, e usou desta maior experiência para levantar o troféu pela décima primeira vez. Entre os homens, o finalista inédito foi o Brasil Kirin Vôlei (SP) que teve pela frente o Sada Cruzeiro (MG). O time mineiro, em sua sexta final, conseguiu dominar o adversário paulista e conquistou o quarto título.

  • 2016/17 – FESTA CARIOCA E MINEIRA

    Uma final inédita marcou a edição 2016/2017 da Superliga masculina. De um lado, o já tradicional e super campeão, Sada Cruzeiro (MG). Porém, do outro, o estreante Funvic Taubaté (SP) chegou com nomes conhecidos e consagrados do vôlei brasileiro como Wallace, Lucarelli, Éder e Raphael. No final, diante de um Mineirinho lotado, a equipe cruzeirense garantiu seu quinto título. 

    No feminino, uma final bastante conhecida reuniu Rexona-Sesc (RJ) e Vôlei Netslé (SP) no Rio de Janeiro. Também com o apoio da torcida, que encheu a Jeunesse Arena, o time carioca levou a melhor o garantiu o 12º título na Superliga.

  • 2017/18 – FORÇA MINEIRA

    A edição 2017/2018 da Superliga Cimed contou com 24 equipes participantes – sendo 12 em cada naipe – e apresentou uma novidade: a final disputada em dois jogos. 

    Depois de uma temporada bastante equilibrada, o Sada Cruzeiro (MG) enfrentou o Sesi-SP na grande decisão. No primeiro jogo, em São Paulo (SP), e no segundo, em Belo Horizonte (MG), vitórias do time mineiro, que ficou com o título. Na final feminina, o Sesc RJ venceu o primeiro jogo, no Rio de Janeiro (RJ), o Dentil/Praia Clube (MG) levou a melhor em Uberlândia (MG) e, conforme o regulamento, levou a disputa para o Super Set – que definiria o grande campeão. No final, vitória e título para o Praia. Foi o primeiro título da equipe comandada pelo treinador Paulo Coco.

  • 2018/19 – FINAIS EMOCIONANTES

    A Superliga Cimed 18/19 teve mais uma vez 24 participantes – novamente 12 em cada naipe. Em uma temporada de muito equilíbrio, a final foi disputada em melhor de três jogos no feminino e melhor de cinco partidas no masculino. O Itambé/Minas (MG) celebrou uma temporada espetacular com a conquista do título em dois jogos na final mineira contra o Dentil/Praia Clube (MG). No masculino, uma série inesquecível, com o EMS Taubaté Funvic ficando com o título com a vitória no quinto jogo da série sobre o Sesi-SP.

  • 2019 - Superliga 2019/2020

    Em virtude da pandemia da COVID-19, a Superliga Banco do Brasil 19/20 foi encerrada sem campeão em ambos os naipes.

  • 2020/21 – TÍTULOS NO CDV

    A temporada 20/21 coroou um ano de vitórias do Itambé/Minas. A decisão mineira contra o Dentil/Praia Clube foi encerrada no terceiro jogo no Centro de Desenvolvimento de Voleibol, em Saquarema. Vitória do time de Belo Horizonte por 3 sets a 2. A central Thaisa liderou as estatísticas da CBV em ataque e saque e foi eleita a MVP. 

    No masculino, o EMS Taubaté Funvic foi campeão pela segunda vez. A equipe do treinador Weber fechou a série melhor de três em 2 a 0 contra o Minas Tênis Clube. O ponteiro Maurício Borges fez uma grande edição e acabou com o prêmio de MVP.

  • 2021/22 – VOLTA DO PÚBLICO

    A Superliga 1XBET foi marcada pela volta do público aos ginásios. A decisão feminina entre o Itambé/Minas e Dentil/Praia Clube foi acompanhada por 9.129 pessoas, na Arena BRB, em Brasília. O título ficou com a equipe de Belo Horizonte que fechou a série com duas vitórias. A edição consagrou a levantadora Macris, eleita a MVP. 

    No masculino, final mineira entre o Sada Cruzeiro e o Fiat/Gerdau/Minas. E pela sétima vez na história, título da equipe celeste. A equipe cruzeirense fechou a série melhor de três por 2 a 1.

  • 2022/2023 – TÍTULOS MINEIROS

    O Dentil/Praia Clube conquistou o segundo título da competição ao superar em sets diretos o Gerdau Minas na final mineira, no ginásio do Sabiazinho, em Uberlândia (MG). A partida contou com um público de mais de seis mil pessoas e teve a levantadora Claudinha como melhor jogadora da final. 

    No masculino, mais um clássico mineiro. Pela oitava vez na história, o Sada Cruzeiro ficou com o título ao superar o Itambé/Minas na final em sets diretos, na Arena Conde, em São José dos Campos (SP). A partida marcou a despedida das quadras de dois medalhistas olímpicos: o levantador William Arjona e o oposto Leandro Vissotto.

História

HIstória

6 de agosto de 1954. Data que ficou marcada na história do esporte brasileiro. Neste dia nasceu a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV). Com mais de meio século de existência, transformou o voleibol brasileiro em uma máquina de títulos dentro de quadra e uma referência de gestão fora delas.

O voleibol brasileiro acumula cinco títulos olímpicos nas quadras. Em 1992, 2004 e 2016, com a seleção masculina nos Jogos de Barcelona, Atenas e Rio de Janeiro, respectivamente, e em 2008 e 2012, com a seleção feminina em Pequim e Londres. Nas areias, três medalhas de ouro foram conquistadas. No feminino, em Atlanta/1996, com Jacqueline/Sandra, e, no masculino, em Atenas/2004 com Ricardo/Emanuel e no Rio de Janeiro/2016 com Alison/Bruno.

Além desses títulos, são mais 10 medalhas olímpicas no voleibol de praia, sete de prata e três de bronze. Na quadra, já foram conquistadas outras seis medalhas – quatro de prata e duas de bronze.

Até alcançar este patamar, muitos jogos se passaram. E quem deu o saque inicial rumo ao sucesso foi o ex-jogador Denis Rupet Hathaway, o primeiro presidente da CBV, no período de 14/03/55 a 15/02/57. Inicialmente, o voleibol era ligado à Confederação Brasileira de Desportos (CBD). Hathaway, convicto de todo potencial da modalidade, elaborou todo trabalho e articulou com os presidentes das federações estaduais. Resultado: fundou aquela que 45 anos depois receberia em 1999, da Federação Internacional de Voleibol o título de a “Mais bem sucedida Federação do mundo”, pelo triênio 97/98/99.

Antes desse prêmio, no entanto, seis presidentes foram responsáveis pelo desenvolvimento da modalidade: Abrahão Antônio Jaber (15/02/57 a 13/02/59), Paulo Monteiro Mendes (13/02/59 a 09/02/61), Roberto Moreira Calçada (09/02/61 a 18/01/75), Carlos Arthur Nuzman (18/01/75 a 07/01/97) e Walter Pitombo Laranjeiras, presidente em exercício desde que Nuzman assumiu a presidência do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) entre 01/07/95 e 07/01/97, e Ary Graça Filho, de 07/01/97 até 12/03/2014.

Foi na metade da década de 70 que o então presidente Carlos Arthur Nuzman uniu organização e marketing esportivo na CBV. Uma dobradinha que deu certo. O vôlei se popularizou e Nuzman manteve-se no cargo até assumir a presidência do COB.

Outro momento de virada foi na gestão Ary Graça Filho. Desde que assumiu a presidência em 97, ele manteve o voleibol como segundo esporte na preferência nacional, trouxe à CBV uma era empresarial, além de inúmeros títulos na quadra. Ary adotou um novo modelo de gestão para a CBV, administrando-a de fato como empresa. Ao considerar o voleibol um produto, torcedores e o público em geral viraram clientes e as federações estaduais, prefeituras e empresas parceiras. 

Um dos marcos mais importantes para o esporte brasileiro foi a construção do CDV – Centro de Desenvolvimento de Voleibol – localizado em Saquarema, litoral norte do Rio de Janeiro. A primeira seleção a pisar nas quadras do complexo de Saquarema para treinamento foi a masculina adulta, no mesmo dia de sua inauguração: 25 de agosto de 2003. 

Com instalações e equipamentos de última geração sob medida para o biótipo dos atletas, o Centro de Desenvolvimento de Voleibol cumpre seus principais objetivos: integra o treinamento de todas as seleções brasileiras num mesmo local, facilita o intercâmbio entre as comissões técnicas e dá condições para o desenvolvimento máximo de todos os atletas e projetos.

Em março de 2014, depois de exercer a presidência interinamente desde a ascensão de Ary Graça Filho à Federação Internacional de Voleibol – FIVB, assume Walter Pitombo Laranjeiras. 

Em 2016, o presidente Walter Pitombo Laranjeiras foi eleito por aclamação para o próximo quadriênio, de 2017 a 2020, em assembleia geral extraordinária realizada na sede da entidade. Em 2018, mais um passo rumo à modernidade, com o aumento em 100% da participação dos atletas nas votações, a criação do Conselho Administrativo e o fim de barreiras para a candidatura ao cargo de presidente da entidade. Com isso, qualquer brasileiro maior de 21 anos, desde que conte com o apoio de pelo menos seis membros da assembleia (cinco deles devem ser Federações Estaduais), pode se candidatar à presidência da CBV.

Em 2021, o presidente Walter Pitombo Laranjeiras foi reeleito para o quadriênio de 2021 a 2025 em assembleia geral eleitoral realizada no Rio de Janeiro. Em fevereiro de 2023, Toroca se afastou para cuidar da saúde e em seu lugar assumiu o vice, Radamés Lattari. No mês seguinte, Toroca faleceu aos 89 anos depois de uma vida de amor ao esporte, principalmente ao voleibol. Lattari assumiu como presidente em definitivo e vai comandar a CBV até 2025.

Retrospecto

  • Em 35 competições disputadas em 2002, o Brasil esteve no pódio 34 vezes. Foram 16 ouros, 11 pratas e 7 bronzes.
    Neste ano, o Brasil se sagrou Campeão Mundial pela primeira vez.

  • Em 41 competições disputadas em 2003, o Brasil esteve no pódio 46 vezes.
    Foram 20 ouros, 14 pratas e 12 bronzes.

  • Em 38 competições disputadas em 2004, o Brasil esteve no pódio 47 vezes.
    Foram 22 ouros, 11 pratas e 14 bronzes. Neste ano, a seleção masculina e a dupla Ricardo e Emanuel conquistaram o ouro olímpico, enquanto Adriana Behar e Shelda levaram a prata.

  • Em 57 competições disputadas em 2005, o Brasil esteve no pódio 80 vezes.
    Foram 39 ouros, 22 pratas e 19 bronzes.

  • Em 48 competições disputadas em 2006, o Brasil esteve no pódio 67 vezes.
    Foram 32 ouros, 20 pratas e 15 bronzes, incluindo o bicampeonato mundial masculino e o vice-campeonato mundial feminino.

  • Em 51 competições disputadas em 2007, o Brasil esteve no pódio 56 vezes.
    Foram 31 ouros, 13 pratas e 12 bronzes. Entre as conquistas destacam-se o heptacampeonato da Liga Mundial, o ouro nos Jogos Pan-Americanos nas categorias indoor masculino e praia masculino e feminino, além da prata no indoor feminino.

  • Em 2008, o voleibol brasileiro disputou 63 competições e subiu ao pódio 62 vezes.
    Foram 29 medalhas de ouro, 16 de prata e 17 de bronze. Na quadra, as principais conquistas foram as medalhas de ouro com a seleção feminina e de prata com a seleção masculina, ambas nos Jogos Olímpicos de Pequim. Na praia, na China, o Brasil conquistou a medalha de prata (Márcio/Fábio Luiz) e a de bronze (Ricardo/Emanuel) entre os homens. No Circuito Mundial, o título foi brasileiro: ouro para Ana Paula/Shelda e para Harley/Pedro Solberg. A seleção feminina também conquistou o heptacampeonato do Grand Prix.

  • As seleções brasileiras deram um show nas quadras de todo o mundo em 2009.
    A equipe masculina adulta, comandada pelo técnico Bernardinho, ganhou o octacampeonato da Liga Mundial e a Copa dos Campeões. O time feminino, dirigido por José Roberto Guimarães, garantiu o oitavo título do Grand Prix. Isso sem falar nos títulos dos Campeonatos Sul-Americanos. Nas categorias de base, a seleção infanto-juvenil de Luizomar de Moura conquistou o tricampeonato mundial, na Tailândia. Em seguida, foi a vez do time juvenil masculino de Percy Oncken assegurar o tetracampeonato do mundo na Índia. Juliana e Larissa também conquistaram o quarto título do Circuito Mundial. Ao todo, entre resultados obtidos na quadra e na praia, o vôlei brasileiro disputou 46 competições em 2009, e subiu no pódio 54 vezes, com 27 medalhas de ouro, 15 de prata e 12 de bronze.

  • O voleibol brasileiro ampliou o império de conquistas pelo mundo em 2010. A seleção masculina conquistou o tricampeonato mundial, na Itália. Antes, a equipe dirigida por Bernardinho faturou pela nona vez a Liga Mundial. Com esta conquista, o Brasil tornou-se o maior vencedor da história da competição, ultrapassando a Itália, que acumulava oito conquistas. A seleção feminina, comandada por José Roberto Guimarães, terminou o ano com duas medalhas de prata, uma no Grand Prix outra no Campeonato Mundial. Nas categorias de base, três títulos em quatro competições. As seleções infanto-juvenil e juvenil femininas e a juvenil masculina conquistaram os Campeonatos Sul-Americanos. A equipe infanto-juvenil masculina ficou com a medalha de prata. Todas elas garantiram a vaga do Brasil nos Mundiais das categorias em 2011.
    Na praia, Juliana e Larissa conquistaram pela quinta vez o título do Circuito Mundial.
    Maria Elisa e Talita ficaram com a segunda colocação. Entre os homens, Emanuel e Alison foram vice-campeões. Pela segunda vez consecutiva, Juliana foi eleita a melhor jogadora da competição. Ao todo, o voleibol brasileiro disputou 41 competições e subiu ao pódio 44 vezes, conquistando 15 medalhas de ouro, 14 de prata e 15 de bronze.

  • Em 2011, a seleção masculina conquistou o título do Campeonato Sul-Americano, disputado em Cuiabá (MT).
    Na Liga Mundial, os comandados do técnico Bernardinho ficaram com o vice-campeonato. E na Copa do Mundo, com o terceiro lugar. A seleção feminina, assim como a masculina, foi campeã do Campeonato Sul-Americano. No Grand Prix, o time verde e amarelo ficou com a segunda colocação. Na Copa do Mundo, disputada no Japão, as brasileiras terminaram com a terceira posição. Nas categorias de base, a seleção juvenil feminina, comandada pelo técnico Luizomar de Moura, ficou com o vice-campeonato do Mundial, disputado em Lima, Peru.

  • Em 2012, a seleção feminina, comandada pelo técnico Zé Roberto Guimarães, conquistou, pela segunda vez seguida, a medalha de ouro olímpica, ao derrotar os Estados Unidos na decisão. No Grand Prix, as meninas repetiram a segunda colocação de 2011. A seleção masculina ficou com a medalha de prata nos jogos olímpicos de Londres, Inglaterra, após fazer um belo jogo contra a Rússia na decisão. As seleções juvenil masculina, juvenil feminina e infantojuvenil masculina conquistaram o título do Campeonato Sul-Americano. A infantojuvenil feminina ficou com o segundo lugar.

  • Em 2013, a seleção feminina, sob o comando de José Roberto Guimarães, conquistou as cinco competições que disputou: Grand Prix, Copa dos Campeões, Sul-Americano e os torneios de Alassio e Montreux. Já a masculina faturou a Copa dos Campeões, o Sul-Americano e a Copa Pan-Americana. Na Liga Mundial, o time de Bernardinho acabou na segunda posição, após perder a final para a Rússia. Na base, o Brasil conquistou a primeira edição Mundial Sub-23 masculino. Nos demais Mundiais, três pódios: bronze no Juvenil e no Infanto feminino e prata no Juvenil masculino. As seleções infantis se destacaram nos Sul-Americanos da categoria: ouro no feminino e prata no masculino.

  • No ano de 2014, Duda e Ana Patrícia conquistaram o ouro para o vôlei de praia na estreia da modalidade nos Jogos Olímpicos da Juventude, na China. No mesmo ano, Duda se tornou a primeira bicampeã mundial Sub-19 do esporte.
    A seleção Brasileira Feminina conquistou o decacampeonato do Grand Prix e ficou com o bronze no Campeonato Mundial, na Itália.
    A seleção brasileira masculina levou a medalha de prata no Campeonato Mundial, ao ser superada pela Polônia, na casa do adversário.

  • A temporada 2015 contou com muitos títulos no vôlei de praia, que dominou o cenário internacional. Alison/Bruno Schmidt e Ágatha/Bárbara Seixas conquistam o Campeonato Mundial, onde o país venceu cinco das seis medalhas em disputa. Os dois times também venceram o Circuito Mundial. Nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, Álvaro Filho/Vitor Felipe levou a prata, enquanto Lili/Carolina Horta conquistou o bronze, mantendo tradição de medalhas do país na competição. As seleções masculina e feminina mantiveram a hegemonia no Sul-Americano e ficaram com a medalha de prata no indoor dos Jogos Pan-Americanos de Toronto. O time comandado por Zé Roberto também levou o bronze no Grand Prix.

  • O ano da Olimpíada em casa foi especial. Em 2016, o Brasil conquistou dois ouros e uma prata nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Na quadra, a equipe comandada pelo técnico Bernardinho chegou ao terceiro título ao superar a Itália por 3 sets a 0, na despedida do líbero Serginho. Na praia, Alison e Bruno Schmidt superaram os também italianos Nicolai e Lupo por 2 sets a 0 e recolocam o país no topo após 12 anos. Ágatha e Bárbara Seixas fizeram excelente campanha e levaram a prata, sendo superadas pelas alemãs Laura Ludwig e Kira Walkenhorst por 2 sets a 0 na decisão.

  • Em 2017, Renan Dal Zotto assumiu a seleção brasileira masculina e já no ano de estreia conquistou o título da Copa dos Campeões e do Campeonato Sul-Americano, além de prata na Liga Mundial. A seleção feminina também manteve a hegemonia no Sul-Americano, e conquistou o título do Grand Prix e ficou com a prata na Copa dos Campeões. Na praia, Evandro e André Stein conquistaram o Campeonato Mundial e o Circuito Mundial no primeiro ano juntos. Larissa e Talita venceram o Circuito Mundial, marcando 15ª dobradinha da história.

  • O ano de 2018 marcou a 23ª conquista do título do Circuito Mundial de vôlei de praia no naipe feminino, com Ágatha e Duda (PR/SE). A sergipana de 20 anos bateu um recorde e se tornou a atleta mais jovem a vencer o tour, superando Sandra Pires, que havia vencido com 21 anos, em 1995. A parceria também conquistou o World Tour Finals, recebendo maior prêmio da história da modalidade: 150 mil dólares. Nas quadras, a seleção brasileira masculina conquistou a medalha de prata no Campeonato Mundial, ao ser superada pela Polônia na decisão.

  • Em 2019, as seleções masculina e feminina asseguraram o principal objetivo da temporada: vaga em Tóquio-2020 ao vencerem o Pré-Olímpico. Na praia, Ágatha/Duda, Ana Patrícia/Rebecca, Alison/Álvaro Filho e Evandro/Bruno Schmidt também garantiram a vaga aos Jogos Olímpicos de 2020. A seleção masculina comandada por Renan venceu a Copa do Mundo, o Campeonato Sul-Americano e o Memorial Wagner em ano marcado pela estreia de Leal, além de ficar com o bronze nos Jogos Pan-Americanos de Lima. A seleção feminina comandada por José Roberto Guimarães venceu o Campeonato Sul-Americano e ficou com a prata na Liga das Nações.

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